Em relação às crianças, um dos fatores que contribuem para isso, é que as crianças estão saindo cada vez mais cedo de casa e indo para a escola, comparado com antigamente, tendo mais contato com outras crianças, antes de terem o sistema imunológico fortalecido.
No outono e inverno, as doenças respiratórias são muito mais frequentes, principalmente, na vida das nossas crianças.
A mudança de temperatura e o tempo mais seco podem favorecer essas infecções.
E uma das maneiras para prevenir é fazendo rotineiramente a higiene nasal.
A higienização é ainda mais importante para bebês e crianças, onde o nariz é a sua principal fonte de entrada de ar.
É também onde o ar é filtrado formando uma barreira protetora, evitando que partículas de bactérias ou poeira contamine suas vias aéreas inferiores.⠀
Com a obstrução da cavidade nasal por secreção, os bebês tem um certa dificulade ao mamarem.
Por não conseguirem fazer sua respiração nasal, a mamada deixa de ser efetiva, além de facilitar a entrada de ar no estômago ao invés de leite.
Outra complicação importante são as infecções respiratórias.
Quando a secreção fica ali parada, bactérias se proliferam mais facilmente.
Por isso devemos incluir na rotina dos bebês a lavagem nasal.
Para realizar a lavagem nasal, deve-se usar sempre soro fisiológico 0,9%.
Segurar a respiração ou falar “Ah!” por alguns segundos.
Em crianças maiores e com maior compreensão, pode-se ensinar a prender a respiração ou falar “Ah!” durante alguns segundos.
Ideal é ficar com a boca aberta.
Isto diminui o desconforto do líquido ir para garganta.
Depois é só cuspir e/ou assoar o nariz.
Não existe uma quantidade fixa de soro para ser usado.
Isso varia muito se a criança está mais secretiva, se tem algum processo infeccioso associado, ou se é somente para limpeza/umidificação nasal.
Comece com pequenas quantidades, como 0,5 a 1ml em cada narina para os bebês, e depois repita quantas vezes forem necessárias.
Conforme vc adquire segurança ao fazê-lo, pode aumentar a quantidade se houver necessidade.
O soro deve estar em temperatura ambiente ou morno, nunca gelado.
Dessa forma, mesmo a secreção mais espessa consegue ser eliminada.
A secreção não precisa sair pela outra narina.
Vai depender da quantidade de soro colocada, a quantidade de secreção, e o jato.
O mais comum é sair um pouco de soro pela própria narina, o soro sair pela boca ou a criança engolir o soro com secreção, sem problemas também, e aí toda a secreção saí pelas fezes.
A lavagem com soro não “causa” otite, muito menos pneumonia.
Ela nem é capaz de perfurar o ouvido!
Quando feita de forma segura, com o bebê sentado e a cabecinha levemente reclinada para frente, o soro com a secreção sairá pela própria narina ou será deglutido.
O nariz, ouvido e garganta estão interligados, portanto a secreção acumulada já está lá, se há um processo infeccioso.
O soro irá mobilizar essa secreção.
Se houver processo infeccioso instalado, ai sim pode ocorrer essas complicações.
O nariz está em contato com o meio externo constantemente.
A higiene nasal no bebê é interessante ser feita, mas não necessariamente todo dia.
Se há mais secreção, provavelmente você precisará aumentar a frequência e também o volume do soro a ser utilizado.
Se você ainda tem medo de faze-la, pergunte ao seu médico como deve ser feita e peça para ele demonstrar.
Quando o bebê evolui com infecções frequentes de vias aereas, realize sessões com o Fisioterapeuta Respiratório.
Existem técnicas e manejos para retirar a secreção de via aerea alta e pulmonar.
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