Mas, e quem já tem filho sabe tudo sobre esses principais assuntos?
Com as informações corretas, as mães, de primeira viagem ou não, conseguem curtir ao máximo e com tranquilidade esses momentos únicos.
Por isso, vale a pena conferir as perguntas e respostas que mais aparecem.
Quer conhecer mais dicas para mamães? Fique ligado em nosso portal!
Muitas alterações acontecem no corpo da mulher na fase inicial da gestação. As náuseas e vômitos são amplamente conhecidos pela população.
Mas, outros sintomas, como cólicas e sonolência também são bastante frequentes.
Além disso, o aumento dos níveis hormonais de progesterona pode levar à constipação intestinal, dificuldade de esvaziamento gástrico após as refeições (sensação de estômago cheio) e aumento do refluxo gastro-esofágico.
A elevação da progesterona promove ainda uma frouxidão dos ligamentos e articulações, o que facilita torções. Por isso, recomenda-se cautela no uso de salto alto, por exemplo.
As consequências do uso de hormônios (pílulas), irão depender até quando o uso se manteve.
Em geral, se o uso for feito por um curto período não há sequelas para o feto.
Porém, se o uso se prolongar podemos ter alteração na formação dos genitais, principalmente em caso de feto masculino, uma vez que os hormônios contidos nos contraceptivos orais são hormônios femininos.
Muitas mães ficam perdidas neste assunto. Mas fique tranquila porque isso é muito comum!
Assim, o cálculo é feito tanto pela data do primeiro dia da última menstruação da paciente, quanto pelo comprimento do embrião no primeiro ultrassom realizado.
A data da última menstruação poderá ser usada como referência nas pacientes com ciclos menstruais regulares e quando o cálculo por esse parâmetro for menor do que a margem de erro do ultrassom.
Em geral, o ultrassom realizado até 12 semanas de gestação tem um erro inferior a 7 dias.
Essa pergunta varia muito para cada gestante, e também de acordo com o tipo de gestação (única) e se é de baixo risco.
O pré-natal é realizado com consultas mensais até 32 semanas, seguido de consultas quinzenais até 37 semanas e semanais até a data do parto.
Vale lembrar que o acompanhamento pré-natal é finalizado apenas após o término do puerpério devendo, portanto, incluir ao menos 1 consulta após o parto.
Essa pergunta deve ser feita ao médico que te acompanha.
Porém a orientação inicial é que para as pacientes que não apresentam contraindicação médica para a prática de atividade sexual poderão manter-se sexualmente ativas até o parto.
Algumas contraindicações à relação sexual incluem sangramentos de primeiro trimestre (ameaça de aborto), placenta de inserção baixa, colo uterino curto gerando aumento do risco de prematuridade, entre outras.
O sangramento pode ter diferentes causas a depender da fase da gestação.
Os sangramentos que ocorrem no início da gestação podem representar descolamentos do saco gestacional (ameaça de aborto), abortos em andamento e, nos casos das pacientes que ainda não realizaram ultrassom, pode ser uma gestação tubária.
Entretanto, o sangramento que ocorre no final da gestação, em geral, está relacionado a alterações placentárias, como placenta de inserção baixa ou descolamento de placenta. Esses diagnósticos médicos são considerados graves e devem ser afastados através de avaliação médica imediata.
Esse assunto é muito importante de ser mostrado aqui. Temos um texto no nosso blog sobre essa importância. CONFIRA AQUI!
Segundo o Ministério da Saúde, toda mulher que está em programação de gestação deve realizar suplementação diária com uso de ácido fólico 400mcg/dia para redução do risco de defeitos de fechamento do tubo neural.
Então, essa mesma suplementação deve ser mantida pelo menos até 12 semanas de gravidez.
Todavia, outra suplementação obrigatória é o ferro, principalmente, a partir do segundo trimestre de gravidez, quando o risco de anemia se acentua e quando temos a aproximação do parto no qual haverá perda sanguínea moderada.
A suplementação de vitamina D, iodo e ômega 3 é também usada com bastante frequência pelos obstetras brasileiros.
Assim, vale ressaltar que a alimentação balanceada é capaz de garantir o aporte adequado de muitos nutrientes, sendo que a individualização na avaliação de cada mulher será fundamental.
Pacientes que não consomem leite e seus derivados. Como por exemplo, podem exigir suplementação de cálcio, enquanto as demais conseguem esse mineral através da dieta.
Gestantes podem e devem praticar atividade física regularmente.
Desde que, não haja contraindicação médica para tal.
Assim, todas as evidências científicas que mostram as atividades físicas na gestação, são favoráveis à prática de exercícios aeróbios e de fortalecimento muscular.
Agora iremos entrar nas principais dúvidas da mãe de primeira viagem relacionado ao PARTO!
O momento do parto assusta várias mamães, que já ficam sem saber qual tipo escolher, como será a recuperação e todos os outros detalhes.
Mas, fique tranquila, as respostas para todos estes questionamentos estão aqui.
A maioria das pacientes terá o seu parto entre a 39ª semana e a 41ª semana. Por isso, o cálculo da data prevista para o parto (DPP) é feito para 40 semanas.
A definição do trabalho de parto é a presença de contrações uterinas regulares, com intervalo médio de 3 minutos, capazes de gerar modificação no colo uterino.
Começam mais leves, sendo essas contrações mais perceptíveis na região lombar e no fundo uterino, e irradiando para o baixo ventre.
Então, a regularidade começa com intervalos longos, 15 a 20 minutos, e depois passa a intervalos mais curtos, 3 a 5 minutos.
Assim, vale lembrar que a perda de líquido por rompimento da bolsa poderá ocorrer mesmo fora do trabalho de parto e também é uma indicação para avaliação médica imediata e possível internação hospitalar.
Atualmente no Brasil, a via de parto não é uma escolha da paciente e sim uma indicação médica.
Entretanto, no sistema privado temos a possibilidade de levar em consideração o desejo da paciente, porém no sistema público, o parto normal é a primeira via, sendo a cesárea uma alternativa para os casos em que o parto normal não é possível.
Existe sim!
O parto normal é o nome amplo que damos ao parto por via vaginal. Ele pode ser natural e humanizado ao mesmo tempo.
O parto natural é aquele em que não são realizadas intervenções ou uso de medicações para o estímulo do nascimento.
O parto humanizado é o termo que usamos para o parto que respeita as preferências da mãe e o tempo do bebê.
Assim, neste tipo de parto, como o humanizado por exemplo, o bebê vai direto para o colo da mãe e permanece em contato com sua pele pela próxima hora. O pediatra faz a avaliação do recém-nascido ainda nos braços da mãe, e o clampeamento e corte do cordão umbilical é feito após a parada da pulsação.
Primeira coisa: CALMA!
A rotura da bolsa pode ocorrer horas antes do nascimento do bebê e não significa que o bebê irá nascer nos próximos minutos.
Com isso, ao perceber a saída de grande quantidade de líquido claro, se a paciente estiver sem dor, ela poderá tomar um banho e encaminhar-se à maternidade para avaliação com calma.
Nos casos em que a paciente já vinha apresentando contrações, recomenda-se a ida imediata à maternidade para avaliação, já que não temos como saber se já pode ou não ter dilatação do colo uterino.
Muitos fatores podem levar à indução do parto, como: idade gestacional superior a 41 semanas.
Acima dessa idade gestacional, não temos mais benefício em aguardar o desencadeamento espontâneo do parto. Por isso, nessas circunstâncias orientamos que seja realizada internação hospitalar e indução medicamentosa do parto.
Outras indicações são: diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, fetos com baixo peso ou com redução do líquido amniótico, rotura da bolsa e ausência de contrações espontâneas.
Infecções vaginais e urinárias, colo uterino curto ou incompetente (que inicia a dilatação conforme ocorre o aumento do peso do feto), gestações múltiplas. Como também, as alterações vasculares (doppler) do bebê por pressão alta da mãe ou diabetes gestacional descompensado e com repercussões fetais.
O bebê nasceu, e agora?
O corpo da mãe muda, há o descanso pós-parto e várias outras dúvidas que podem surgir relacionadas à mulher. Por isso, separamos as principais dúvidas da mãe de primeira viagem.
Continue a leitura!
A primeira consulta pós-parto costuma ser realizada entre 7 e 10 dias. E então, uma segunda avaliação é feita ao final do puerpério, cerca de 40 dias após o nascimento.
Se não houve contraindicação médica, após 42 dias a paciente estará liberada para o retorno à vida sexual.
O risco é considerado desprezível, porém o risco de infecção uterina (endometrite) é bastante aumentado nas pacientes que retomam vida sexual por via vaginal antes da liberação médica.
Na teoria, o puerpério dura 42 dias. E este é o período em que o corpo da mulher restabelece as condições pré-gestacionais. Porém isso não significa que dentro desse prazo o corpo da mulher irá retornar a ser exatamente do mesmo modo como era antes da gestação.
O tônus da musculatura abdominal e a elasticidade da pele, por exemplo, podem levar mais tempo para serem restabelecidos.
A amamentação é um período que pode causar diversos questionamentos, seja sobre a saída do leite das mamas, a quantidade que o bebê deve mamar, o cuidado com os seios e mais.
Nesse momento, é importante ter calma e ter as informações corretas.
Uma das principais dúvidas da mãe de primeira viagem é sobre quando ela irá amamentar seu filho(a) pela primeira vez.
Chamamos de Golden Hour a primeira hora de vida do bebê e é nessa primeira hora que a primeira mamada deve ocorrer.
Sim!!
A eficácia contraceptiva na amamentação exclusiva, fica próxima a 80%. Ou seja, a cada 100 mulheres que confiam apenas nesse método como forma de prevenção de uma nova gestação, até 20 mulheres poderão engravidar em 1 ano.
O ato de amamentar não gera dor. Porém, os primeiros dias de vida do bebê e as primeiras mamadas são, comumente, acompanhados de fissuras maxilares causadas pela pega incorreta do recém-nascido.
As fissuras sim podem ser bastante dolorosas.
A mastite é a inflamação mamária decorrente da entrada de bactérias nos ductos lactíferos.
Assim, a principal porta de entrada de bactérias nos ductos são as fissuras mamárias, sendo a pega correta do bebê ao seio materno uma das principais formas de prevenção.
Recomendamos cuidados redobrados com as higienização das mamas no caso de fissuras mamilares.
Então, uma das formas de facilitar a cicatrização das fissuras e, consequentemente, reduzir o risco de mastite, é através da aplicação do próprio leite materno (rico em anticorpos) na aréola e mamilo.
Outras formas de prevenção importantes são a ordenha das mamas, para que não ocorra acúmulo de leite e estase do mesmo nas mamas, e a escolha de sutiã adequado, capaz de garantir boa sustentação das mamas.
Evite o consumo de alimentos de difícil digestão.
Àqueles formadores de gases em excesso (grão de feijão e grão-de-bico, por exemplo).
Alimentos contendo glúten ou lactose devem ser evitados pelas pacientes intolerantes.
Assim, o consumo de bebida alcoólica também é bastante questionável, devendo ser evitado.
A amamentação exclusiva é recomendada até os 6 meses. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde a recomendação do aleitamento materno deve acontecer por 24 meses ao menos.
Após esse período (6 meses) já ocorrerá a introdução alimentar e a amamentação poderá ter sua frequência reduzida.
As mastoplastias redutoras e as próteses com incisão periareolar possuem maior influência negativa na amamentação.
Porém, a incisão inframamária, a mais utilizada hoje em dia, não interfere necessariamente na amamentação por não seccionar diretamente os ductos lactíferos.
Em geral, é recomendado pelo menos 20 minutos de mamada em cada mama.
Entretanto, hoje em dia, deve ser seguido o conceito de livre demanda, preconizado pelos profissionais de pediatra hoje em dia. Ele diz que o bebê deverá ter livre o tempo de mamada.
Uma das principais formas de aumentarmos a produção do leite é a ingestão de água adequada.
Tenha calma e paciência e não se cobre demais caso o leite não seja suficiente ou apareçam outros problemas.
Por isso, pergunte ao seu médico medicações que você poderá utilizar para auxiliar neste momento.
Deu tudo certo com a gestação, parto, amamentação, e então, agora é hora de partir para os cuidados diários com o bebê.
A data dessa primeira consulta é indicada entre 7 e 10 dias após o nascimento. E, você deve listar TODAS as principais dúvidas antes de ir à consulta.
Você deve se atentar, após a mamada, manter a criança ereta apoiada em você até arrotar. E ao deitá-la, colocar sempre a criança de barriga para cima.
Lavá-lo sempre nos banhos e limpar sua base e em volta dele 2 vezes ao dia com cotonete para retirar restos de pele ou secreções.
O bebê deve dormir de barriga para cima ou em posição dorsal.
E os recém-nascidos devem dormir até 20 horas por dia.
Deve ser utilizado durante o banho sabonete glicerinado uma vez ao dia.
Entretanto, pode acontecer de ser necessário mais banhos e estes podem ser eventualmente dados, mas devem ser somente com água.
Colocá-lo em posição ventral nos braços e apoiar seu abdômen. Para reduzir as crises, massagear a barriga algumas vezes diariamente e aquecê-la com toalha amornada levemente com ferro de passar.
Se você quiser se aprofundar neste tema, tem uma matéria completa no nosso blog. Clique aqui para conferir.
O ideal é fazê-los somente após os 3 meses de vida, pelo fato de dar o tempo certo para que o bebê tenha recebido as primeiras vacinas e reduzir riscos de adquirir infecções sazonais.
Lembre-se que o choro é a maneira de um bebê se comunicar, por isso, não é preciso se desesperar quando isso acontecer.
Afinal, essa é a maneira que ele expressa fome, sono e até mesmo os seus sentimentos.
Reunimos muitas das principais dúvidas da mãe de primeira viagem e também de todas as mamães. Porém é normal muitas dúvidas e inseguranças surgirem neste momento. Escreva para gente!
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