Quando posso sair de casa com o bebê?

Não vê a hora de sair com o bebê? Espere o melhor momento, agora você e seu bebê precisam se adaptar ao novo ambiente.

Após o nascimento, seu bebê começará a se acostumar com as mudanças e se adpatar com este novo mundo.

E essa adaptação também acontece com você, mãe, que depois do nascimento do filho, precisará se preocupar em protegê-lo de um novo ambiente, muito diferente daquele com o qual estava acostumado quando estava acomodado no útero.

Não existe uma recomendação exata sobre o momento em que é permitido sair de casa com um recém-nascido. Mas, de acordo com alguns pediatras, a saída com o bebê depende de muitos fatores.

A média é de, aproximadamente, 2 meses, porque nesses 60 dias de vida ele já recebeu aleitamento materno.

O aleitamento que fornece os anticorpos contra as doenças infectocontagiosas – por um bom período.

Ele também já tomou as principais vacinas e está aprendendo a se proteger termicamente.

As recomendações podem mudar

Por conta dessas mesmas razões, sair com o bebê antes dos 7 dias não é indicado.

Nem mesmo a mãe deve sair de casa nesse período, pois você ainda estará se recuperando do parto.

O ponto mais importante é seguir a recomendação do seu pediatra para o SEU bebê.

As recomendações podem mudar de acordo com a época do ano, o fato de o bebê ter nascido prematuro ou não, a existência ou não de surtos ou epidemias na sua região, entre outros fatores que precisam ser analisados caso a caso.

O verdadeiro problema para o bebê não é sair de casa, e sim pegar infecções transmitidas por pessoas.

Bebês de até 4 meses podem ter várias complicações se pegarem doenças respiratórias causadas por vírus (resfriados e gripões, bronquiolites, entre outras doenças) ou infecções provocadas por bactérias (como pneumonias e meningite).

O “Quando” não deve ser o maior problema: PERIGOS DURANTE O PASSEIO

Como falamos anteriormente, o maior problema é colocar a criança em contato com agentes infecciosos, já que não estão com sua imunidade plenamente formada.

Por isso, locais muito fechados e com aglomerado de pessoas – ainda mais se forem pessoas infectadas com bactérias e vírus – devem ser evitados.

Nesse sentido, o problema, não está em necessariamente sair de casa, pois até receber visitas pode ser perigoso para a saúde do bebê.

Vocês, papais, devem escolher um espaço tranquilo.

SE ATENTE AO CLIMA

Outro elemento importante é se atentar ao clima.

Tanto o calor, quanto o frio exigem cuidados. Por isso, durante o inverso ou em regiões mais frias, aqueça a criança com gorro, luva, casaco ou manta, mas não exagere para não sufocar o bebê.

Já no verão ou em regiões quentes, prefira roupas leves, que permitam uma boa ventilação.

Nesses casos, a mãe também deve se hidratar bem para produzir o leite para amamentar o filho.

Mas, lembre-se de ter cuidado com a exposição solar, já que o protetor não pode ser aplicado em crianças menores de 6 meses de idade.

VÁ AOS POUCOS

Conforme o organismo do seu filho vai criando mais resistência contra os agentes infeciosos, o desenvolvimento vai acontecendo já que a criança recebe o aleitamento materno e uma boa alimentação.

Tudo isso faz com que ela fique mais segura e protegida contra doenças.

Quando o momento chegar, tenha em mente:

- Opte por levar o bebê a espaços ao ar livre e que não tenha um aglomerado de pessoas;

- Se precisar ir em lugares com o bebê que tenham muitas pessoas, ao shopping ou ao supermercado por exemplo, vá em horários de menos movimento. E sempre peça às pessoas que quiserem pegar o bebê no colo que lavem as mãos.

- Na festinha de família, procure manter o bebê num lugar tranquilo, menos cheio de gente, de barulho e de excesso de estímulos, que podem depois prejudicar o sono. Carrinho, sling ou canguru às vezes podem servir de “escudo”, para não haver tanto tumulto em cima da criança.

- Tenha sempre uma bolsa bem equipada (fraldas, lenço umidecido, creme de assaduras e materiais de higiene). Água, para os bebês maiores, e uma muda de roupa reserva também serão muito úteis.